
A lâmpada fluorescente, criada por Nikola Tesla, foi introduzida no
mercado em 1938 com a principal característica de consumir menos energia
que as lâmpadas incandescentes. Diferente das lâmpadas de filamento, as
lâmpadas fluorescentes possui grande eficiência por emitir mais energia
eletromagnética em forma de luz do que calor.
As
lâmpadas fluorescentes são compostas por basicamente dois elétrodos em
cada um dos extremos de um tubo de vidro, que é coberto por um material à
base de fósforo. Este material à base de fósforo é excitado pela
radiação ultravioleta gerada pela ionização dos gases, produzindo luz
visível.
Fonte: Wikipédia.
Por que começar a fazer isso:
A portaria exige que até 2016 retirem gradualmente do mercado brasileiro as lâmpadas incandescentes de uso comum (superior a 40 Watts). A notícia é ótima, pois como quase todo mundo sabe as lâmpadas fluorescentes são muito mais duráveis e econômicas. Mas como o Brasil é daqueles países onde se “descobre o pé para cobrir a cabeça”, nem tudo são flores.
Esta medida do governo é muito positiva para todos nós consumidores e para o país, já que a economia gerada pelo uso de lâmpadas fluorescentes reduz a sobrecarga do sistema elétrico do país, ou seja, menos gastos com investimentos neste setor e menos poluição ambiental. Mas o país está preparado para reciclar as lâmpadas fluorescentes? Não.
O Brasil consume anualmente cerca de 300 milhões de lâmpadas incandescentes e 100 milhões de lâmpadas fluorescentes compactas.
Nos últimos 4 anos esse consumo de lâmpadas compactas aumentou 20% a cada ano. O consumo aumentou porque a qualidade das lâmpadas melhorou. Como a maioria das lâmpadas é importada do mercado Asiático elas não obedeciam nenhum critério de qualidade. Mas o INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) entrou na jogada exigindo a garantia mínima de 1 ano das lâmpadas e em dezembro passado lançou a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (Ence), obrigando todos os produtos do gênero a exibirem um selo que ateste o cumprimento das exigências do órgão quanto a seu desempenho. Tudo muito bom, mas o lado ruim é que 94% destas lâmpadas compactas terminam sua vida em lixões. Isso é péssimo para a saúde de todos nós, pois as lâmpadas fluorescentes contêm mercúrio, um metal extremamente tóxico.
Esta medida de banir as lâmpadas incandescentes foi adotada pela União Européia antes de nós e começou a valer em setembro de 2009. As duas principais diferenças são: na Europa eles pretendem banir totalmente as lâmpadas incandescentes em 3 anos - no Brasil irão banir parcialmente em 5 anos (as lâmpadas com potência igual ou inferior a 40 Watts permanecerão); na Europa eles possuem leis obrigando que as fabricantes são responsáveis pela coleta das lâmpadas (logística reversa) e reciclagem do mercúrio contido nelas.
Leia mais: http://www.colunazero.com.br/2011/01/o-fim-das-lampadas-incandescentes-no.html#ixzz24iQRsymg
Por que reciclar as lâmpadas?
Embora a maioria das empresas esteja ciente do impacto ambiental causado pelas lâmpadas de descarga em gás (lâmpadas de mercúrio e sódio), muitas famílias desconhecem que essas lâmpadas contêm mercúrio.
Embora o mercúrio das lâmpadas tenha sido reduzido consideravelmente ao longo dos anos, não podemos deixar de considerar o fato de que as lâmpadas fluorescentes compactas atuais (LFC ou econômicas, como são geralmente chamadas) ainda contêm alguns miligramas de mercúrio.
A vida das lâmpadas também é de poucos anos e, embora as lâmpadas atualmente contenham menos mercúrio do que antes, ainda há muitas em circulação que fazem o descarte anual conter níveis muito mais altos de mercúrio.
A reciclagem de lâmpadas é a melhor solução para o ambiente pelas seguintes razões:
1. Uma lâmpada tubular fluorescente contém mercúrio suficiente para poluir 30.000 litros de água.
2. Os materiais das lâmpadas em geral consistem em 94% de vidro, 5% de metais/plásticos e 1% de pó de fósforo contendo mercúrio. Por que desperdiçar esses materiais tão valiosos?
3. O custo do espaço de aterro está sobrevalorizado em todo o mundo.
Enfim desmontando e montando e metamorfoseando utilizando a eletrônica, posso manter elas funcionando um pouco mais de tempo evitando que as mesma vão para o lixo.
Os sistemas atuais de reciclagem geralmente comportam apenas alguns tipos específicos de lâmpadas e o processamento de outros tipos pode exigir a aquisição de complementos ou sistemas autônomos independentes caros.
Algumas empresas de reciclagem de lâmpadas até mesmo improvisam, separando manualmente o vidro do volumoso material de plástico, sem o que o sistema seria danificado.
Essa improvisação pode exigir a exposição desnecessária do operador ao mercúrio e ao vidro fragmentado.
A quebra de uma lâmpada fluorescente libera mercúrio no ar, ou seja, pode envenenar você. Confira a seguir os procedimentos recomendados pela ABilumi se caso isto acontecer na sua casa:
- Não usar equipamento de aspiração para a limpeza;
- Logo após o acidente, abrir todas as portas e janelas do ambiente, aumentando a ventilação;
- Ausentar-se do local por, no mínimo, 15 minutos;
- Após 15 minutos, colete os cacos de vidro e coloque-os em saco plástico. Procure utilizar luvas e avental para evitar contato do material recolhido com a pele;
- Com a ajuda de um papel umedecido, colete os pequenos resíduos que ainda restarem;
- Coloque o papel dentro de um saco plástico e feche-o;
- Coloque todo o material dentro de um segundo saco plástico. Assim que possível, lacre o saco plástico evitando a contínua evaporação do mercúrio liberado;
- Logo após o procedimento, lave as mãos com água corrente e sabão.
Depois posto as fotinhas. Cuidado com o mércurio, usem mascara, luvas e óculos. Recicle com segurança.
Alguns links de pessoas fazendo a mesma coisa :
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=UROyfUX2EdM
Transformado lampada economica em lampada led
http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=3z8HMI8-GNU&NR=1
Sugestões em relação ao video:
Ao inves de usar resistores que aqueceram despediçando energia absurda, sem necessidade, sendo que o capacitor seria bem mais eficiente, e outra esses leds de 5 mm sao porcaria.
Utilize 1 ou 2 leds de potencia que voce tera uns 150 Lumens/W e vida util de 50 a 100 mil horas garantidas.
Voce tem que por um capacitor na entrada, retificar a onda em uma ponte de diodos, depois põe um capacitor de filtro e um capacitor em série (com os ledes dá para fazer o circuito bem mais eficiente com os componentes que podem ser aproveitados da própria lâmpada econômica queimada).
Vou montar um passo a passo e postar por aqui.
Cumprindo o prometido
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